HEF reforça cuidados com a saúde no outono/inverno e alerta para a importância da vacinação


Durante as estações mais frias, os cuidados precisam ser redobrados; vacinação e hábitos simples ajudam a prevenir doenças respiratórias

Vacinação contra a gripe é uma das principais formas de proteção, especialmente para idosos, crianças e pessoas com comorbidades. (Foto: Braz Silva/IMED)


Com a chegada das estações mais frias do ano, o Hospital Estadual de Formosa (HEF), unidade do Governo de Goiás, reforça a importância dos cuidados com a saúde durante o outono e o inverno. Nessa época, o clima seco, a queda nas temperaturas e o aumento de aglomerações em ambientes fechados favorecem a circulação de vírus e bactérias, elevando os atendimentos por doenças respiratórias, como gripes, resfriados, sinusites, otites, bronquites, crises asmáticas e pneumonia.

De acordo com o Ministério da Saúde, as doenças respiratórias são responsáveis por aproximadamente 30% das internações hospitalares no país durante o outono e o inverno. No HEF, a expectativa é de que a demanda por atendimentos relacionados a sintomas gripais e complicações respiratórias cresça nos próximos meses, reforçando a importância de medidas preventivas e do cuidado redobrado com a saúde respiratória.

Quando buscar atendimento médico?

Os sintomas mais comuns dessas doenças incluem tosse persistente, coriza, dor de garganta, febre e dificuldade para respirar. Em casos de agravamento, como febre alta persistente, chiado no peito, cansaço excessivo ou sinais de desidratação, é essencial procurar atendimento médico imediato. O HEF orienta a população a evitar a automedicação e buscar orientação profissional para garantir o tratamento adequado, reduzindo os riscos de complicações e internações.

Segundo o médico Wanderson Sant’Ana, coordenador do Pronto-Socorro da unidade, o número de atendimentos por complicações respiratórias tende a crescer significativamente nas estações mais frias, exigindo atenção redobrada da população, que deve agir rapidamente diante dos primeiros sintomas. “Muitos quadros que parecem simples podem evoluir rapidamente, principalmente em pacientes mais vulneráveis. O atendimento médico precoce é fundamental para evitar agravamentos e garantir uma recuperação mais segura”, afirma o médico.

Vacinação: principal aliada na prevenção

A vacinação é uma das estratégias mais eficazes para prevenir doenças típicas do outono/inverno, especialmente a gripe e a Covid-19. A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, realizada anualmente, tem como objetivo proteger os grupos prioritários e reduzir a sobrecarga nos serviços de saúde. Estudos do Centers for Disease Control and Prevention (CDC), situado na Geórgia (EUA), indicam que a vacina contra a gripe pode reduzir em até 60% o risco de hospitalização por complicações respiratórias em idosos e pessoas com doenças crônicas.

Para a enfermeira e coordenadora do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE), Karolina Reis, é fundamental manter o calendário vacinal em dia. “É importante que a população busque as unidades de saúde para receber as doses recomendadas. A vacinação é uma medida simples, segura e essencial para proteger a saúde individual e coletiva, especialmente em um período em que o sistema respiratório fica mais vulnerável”, destaca ela.

Dicas de prevenção para o período

Além da vacinação, alguns cuidados simples e cotidianos são fundamentais para reduzir o risco de infecções durante o outono e o inverno. Entre as principais medidas de prevenção estão: lavar as mãos com frequência, manter os ambientes bem ventilados, evitar locais com aglomerações sempre que possível, manter-se hidratado, adotar uma alimentação equilibrada e utilizar roupas adequadas às temperaturas mais baixas. Essas atitudes fortalecem o sistema imunológico e ajudam a evitar o contágio por vírus e bactérias comuns nesta época do ano.

O médico do HEF reforça que a prevenção é o melhor caminho para manter a saúde em dia durante o período sazonal. “Com cuidados simples, conseguimos evitar boa parte das complicações típicas do outono e inverno. É uma questão de atenção e responsabilidade com a própria saúde e com a das pessoas ao nosso redor”, orienta ele.

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