Mostrando o compromisso com a vida desde 2023, a instituição já foi responsável por viabilizar 15 captações
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Unidade
recebeu prêmio por ser referência em humanização, acolhimento e cumprimento dos
protocolos estabelecidos. (Foto: Maria Eduarda
Oliveira/IMED) |
O Hospital Municipal da Brasilândia (HMB) – Adib Jatene, unidade da Prefeitura de São Paulo
administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), foi
reconhecido durante o 4º Encontro das Comissões Intra-hospitalares de Doação de
Órgãos e Tecidos para Transplantes, promovido pela Central Estadual de
Transplantes do Estado de São Paulo (CT) em alusão à campanha do Setembro Verde.
O evento reuniu
profissionais das Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos
para Transplante (CIHDOTT) e das Organizações de Procura de Órgãos (OPO), com o
objetivo de fortalecer a integração entre as equipes e discutir os principais
desafios e avanços nos processos de humanização. O HMB recebeu o reconhecimento
pelo comprometimento e pelos resultados obtidos na notificação e captação.
“Esse reconhecimento mostra
que nossos protocolos e práticas estão alinhados com as diretrizes das
entidades responsáveis. A doação de órgãos é um gesto de amor e solidariedade
que salva vidas, e ter esse trabalho reconhecido reforça a importância do
empenho das nossas equipes”, afirmou Karina Albano, gerente assistencial do
HMB.
Compromisso com a vida
Desde a primeira captação
realizada em dezembro de 2023, o Hospital Municipal da Brasilândia vem
fortalecendo seu trabalho em prol da doação de órgãos. A partir de então, a
unidade já viabilizou 15 captações, sendo 13 fígados, 20 rins, 18 córneas e um
coração, destinados a pacientes da Lista Única Nacional de Transplantes, sob
coordenação do Sistema Nacional de Transplantes (SNT).
Para Luciana Bonilha
Carvalho, supervisora de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do
HMB e vice-presidente da CIHDOTT, os resultados são fruto de um trabalho
conjunto e humanizado.
“O aumento das captações ao
longo dos anos mostra a qualidade do cuidado com o paciente potencial doador e,
principalmente, a sensibilidade das famílias que dizem ‘sim’ à doação. Em uma
das primeiras captações realizadas aqui, os familiares fizeram questão de
autorizar o procedimento, com o desejo de perpetuar a existência do paciente
por meio de outras vidas”, observou ela.
Reconhecimento
Atuando diretamente na UTI,
onde ocorre a identificação e notificação de potenciais doadores, a comissão do
HMB é composta por uma equipe multidisciplinar formada por médicos,
enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da saúde.
“A abordagem à família é um
momento delicado e exige preparo, empatia e sensibilidade. Trabalhamos juntos
para oferecer suporte e informações, sempre com respeito e acolhimento. Saber
que esse processo pode salvar outras vidas é o que nos motiva”, destacou Camila
Baltazar, supervisora de enfermagem e integrante da comissão da unidade.
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