Unidade promove palestra para colaboradores e pacientes sobre sinais, diagnóstico e prevenção da doença
O gastroenterologista, Dr. Gabriel Ravazzi, falou da importância de ficar atento a sinais como dor ou queimação persistente na região abdominal, sensação de estufamento após as refeições, perda de apetite e emagrecimento. (Foto: Divulgação/IMED)
Em alusão ao Setembro Roxo, mês dedicado à conscientização sobre o câncer gástrico, a Policlínica Estadual do Entorno – Formosa, unidade do Governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), realizou, no dia 12 de setembro, uma palestra no ambulatório da unidade voltada a colaboradores e pacientes. A atividade, conduzida pelo gastroenterologista Dr. Gabriel Ravazzi, destacou a importância do diagnóstico precoce e da prevenção primária.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), o câncer gástrico é responsável por cerca de 968 mil novos casos e 660 mil mortes anuais no mundo, enquanto no Brasil o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima aproximadamente 21.480 novos diagnósticos por ano entre 2023 e 2025, sendo a maioria em homens.
Durante a apresentação, o médico explicou os principais sinais e sintomas que podem indicar a presença da doença, como dor ou queimação persistente na região abdominal, sensação de estufamento após as refeições, perda de apetite sem causa aparente, emagrecimento involuntário e presença de sangue nas fezes ou nos vômitos.
Dr. Ravazzi também ressaltou a relevância de exames como o teste de sangue oculto nas fezes e a endoscopia digestiva alta, considerada padrão-ouro para o diagnóstico. “O câncer gástrico, especialmente o adenocarcinoma, muitas vezes se apresenta de forma silenciosa em seus estágios iniciais. Por isso, investigar sintomas persistentes e realizar acompanhamento médico são passos fundamentais para aumentar as chances de cura”, alertou.
O público também pode esclarecer dúvidas sobre as opções de tratamento do câncer gástrico, que abrangem desde quimioterapia e radioterapia, indicadas para controlar a progressão da doença ou reduzir o tamanho do tumor, até procedimentos cirúrgicos, como a gastrectomia parcial ou total, adotados de acordo com o estágio clínico e as características individuais de cada paciente. Em muitos casos, esses recursos são aplicados de forma combinada, compondo protocolos terapêuticos que aumentam as taxas de sobrevida e oferecem melhores perspectivas de qualidade de vida. Também foi ressaltado que os avanços nas técnicas diagnósticas e terapêuticas têm possibilitado abordagens cada vez mais personalizadas, permitindo tratamentos mais eficazes e menos invasivos.