Policlínica de Posse promove campanha em apoio à doação de órgãos e tecidos


Evento destacou a importância da solidariedade e do diálogo familiar para salvar vidas por meio da doação de órgãos

 

A  Policlínica Estadual da Região Nordeste II – Posse realiza campanha de conscientização sobre doação de órgãos, enfatizando a solidariedade e a importância do diálogo familiar.

Equipe da Policlínica de Posse durante ação do Setembro Verde, em conscientização à doação de órgãos e tecidos. (Foto: IMED)


Policlínica Estadual da Região Nordeste II – Posse, unidade do governo de Goiás administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimentos (IMED), promoveu uma ação especial em alusão à campanha do Setembro Verde, sobre a conscientização da doação de órgãos e tecidos.

O evento teve como objetivo ampliar a informação e sensibilizar as pessoas sobre a importância da solidariedade nesse ato, que pode salvar e transformar vidas. A atividade, realizada no dia 2 de setembro, foi conduzida pela equipe médica da unidade, com a participação do médico infectologista Wanderson de Almeida, responsável por explicar o que é a doação de órgãos, quais órgãos e tecidos podem ser doados, quais são os tipos de doadores, e outros aspectos que envolvem o processo de doação.

Como funciona a doação de órgãos

A doação consiste na retirada de órgãos e tecidos de um doador vivo ou falecido para transplante em pessoas que necessitam. Muitas vezes, esse é o único recurso para garantir a vida ou proporcionar significativa melhora na qualidade de vida de quem espera por um transplante.

No caso do doador vivo, é possível doar um dos rins, parte do fígado, da medula óssea ou do pulmão, desde que a própria saúde não seja comprometida. Já a doação após a morte só pode ocorrer quando há a confirmação de morte encefálica, mediante critérios clínicos e exames complementares. Entre os órgãos passíveis de doação estão coração, pulmões, fígado, rins, pâncreas e intestino. Também podem ser doados tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões.

Autorização da família

Ao tratar dos aspectos éticos e legais, o infectologista reforçou a necessidade de dialogar sobre o tema com os familiares. “A autorização da família é essencial para que a doação seja realizada. Por isso, se você tem o desejo de ser um doador, é fundamental que sua família saiba dessa vontade, para que possa consentir quando for possível”, destacou Wanderson.

A palestra ressaltou ainda o papel da comunidade e das equipes de saúde na valorização da doação de órgãos, enfatizando como cada gesto pode representar esperança e vida para quem aguarda por um transplante.


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