Profissionais buscam capacitação técnica em Lean & Six Sigma para avançar na carreira, ganhar autonomia e ampliar o impacto dos resultados nas instituições em que atuam
Leonardo Henrique Ribeiro da Silva, de 29 anos, atua há quase uma década no setor industrial. Formado em Design de Produto e com cursos técnicos em Mecânica e Eletrônica, sempre se envolveu com melhorias de processos no chão de fábrica. Mas faltava método.
"Eu fazia muita coisa na base do achismo. Queria mudar processos, mas não tinha conhecimento técnico suficiente", conta.
A virada veio em 2024, quando participou de uma edição especial do curso Green Belt Lean & Six Sigma, oferecido pelo Gemba Group, empresa especializada em gestão enxuta e melhoria contínua. A turma, com mais de 170 alunos formados, marcou a comemoração de 16 anos da organização que ofereceu um subsídio de 95% para profissionais interessados poderem ter acesso a essa certificação.
"A cada aula, eu percebia como aquelas ferramentas podiam ser aplicadas tanto na empresa quanto na vida. Aprendi a fazer diagnósticos, olhar para a causa raiz, usar dados. Foi exaustivo, mas me senti realizado", afirma Leonardo, que foi contratado por uma nova empresa da área de petróleo e gás logo após a certificação.
A trajetória de Leonardo é um exemplo de um profissional que combina experiência prática com formação técnica em melhoria de processos — uma demanda que cresce em empresas de diferentes setores. Embora as metodologias tenham surgido na indústria, hoje estão presentes também em áreas como saúde, agronegócio, logística, tecnologia da informação, serviços e finanças.
Certificação técnica vira diferencial
Silmara Maria Machado do Prado é um exemplo de como a educação pode impulsionar transições de carreira bem-sucedidas. Com formação em Desenho Industrial e experiência na área de projetos industriais, decidiu se especializar por meio de uma pós-graduação em Engenharia de Manutenção 4.0. A transformação a levou à gestão industrial em uma empresa, onde liderou iniciativas que resultaram na redução de custos e otimização de processos.
Depois da pós, buscou o curso Green Belt Lean & Six Sigma do Gemba Group como forma de ampliar seu repertório técnico. “O que me chamou a atenção foi a combinação entre Lean, base da melhoria contínua, e o Six Sigma, que traz a força dos dados. Foi o Six Sigma que mais me ajudou, pois aprendi a quantificar as melhorias com as ferramentas certas”, afirma.
Ela conta que, antes da formação, era comum tomar decisões com base no instinto, e que o curso trouxe estrutura para analisar os processos com mais precisão. “Aprendi a identificar os problemas e mensurar os impactos com clareza. O mais importante foi entender que, antes de propor qualquer melhoria, é preciso mapear o processo como ele é. Só assim conseguimos comparar com dados e ver se houve ganho real. Como disse o professor: nem toda mudança é boa”, conta Silmara.
A visão de quem ensina
O professor de Silmara e de Leonardo é Geovane Amancio Alves, engenheiro de manufatura da Bosch e um dos professores do programa. Com certificação Master Black Belt e experiência em formação profissional, Geovane conduziu a turma referente a edição especial de 16 anos do Gemba Group e destaca a diversidade de perfis entre os mais de 170 alunos certificados.
"Havia doutores e também pessoas que nunca tinham tido contato com essas ferramentas. Meu desafio foi traduzir o conteúdo técnico para o dia a dia, com exemplos práticos e linguagem acessível", explica.
O professor chama a atenção para o impacto financeiro gerado por profissionais capacitados: “Os projetos de Lean & Six Sigma possibilitam encontrar perdas que muitas vezes passam despercebidas. Já vi projetos que resultaram em economia de milhões apenas com ajustes na operação”, diz Geovane.
Criadas inicialmente para a indústria, as metodologias Lean e Six Sigma têm ganhado espaço em setores diversos. O Lean busca eliminar desperdícios e tornar os processos mais eficientes, enquanto o Six Sigma concentra-se na redução de falhas e variabilidade, com base em dados. Combinadas, essas abordagens estruturam projetos de melhoria com impacto direto em produtividade, qualidade, custos e tempo de entrega — em empresas de todos os portes e setores.
Inscrições abertas para abril
A demanda por qualificação técnica em melhoria contínua tem crescido em diferentes segmentos. Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil precisará capacitar cerca de 14 milhões de profissionais até 2027. O número inclui tanto novos trabalhadores quanto aqueles que já estão empregados e precisam se atualizar.
O Gemba Group, que já formou mais de 30 mil pessoas em cursos sobre melhoria contínua, tem ampliado sua oferta de treinamentos. As próximas turmas começam em abril, com aulas online ao vivo, mentoria especializada e foco em aplicação prática.
Os Programas de Elite são divididos em três níveis. Primeiramente, o PFPL (Programa de Formação Profissional Lean) ensina como aplicar todos os métodos e ferramentas para gestão e operação enxuta, preparando lideranças para a transformação de processos e seus resultados. O Green Belt é o próximo nível do profissional de melhoria contínua, tendo o objetivo de desenvolver competências em análise de dados e condução de projetos. O Black Belt, por sua vez, prepara profissionais para atuar de forma estratégica, liderando iniciativas de alto impacto financeiro. Em todos os casos, a certificação depende da entrega de um projeto aplicado, com resultados mensuráveis e comprovados.
Para Silmara, a recomendação é direta: "Indiquei o curso para colegas. Quem deseja crescer na indústria precisa entender de melhoria contínua. As ferramentas fazem diferença."
Mais informações e inscrições em: gembagroup.com.br/programas-de-elite